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Obsolescência privativa


O software não livre (privativo) é muitas vezes um malware (projetado para maltratar o usuário). O software não livre é controlado por seus desenvolvedores, o que os coloca em uma posição de poder sobre os usuários; isso é a injustiça básica. Os desenvolvedores e fabricantes muitas vezes exercem esse poder em detrimento dos usuários aos quais eles deveriam servir.

Isso geralmente assume a forma de funcionalidades maliciosas.


A obsolescência programada é uma das funcionalidades maliciosas que podem ser projetadas em software privativo.

A tecnologia computacional tem inevitavelmente um impacto ambiental, mas o software privativo torna-o pior porque muitas vezes é projetado para levar ou pressionar os usuários a descartar dispositivos mais cedo porque o suporte a eles foi interrompido, ou descartar hardware defeituoso que poderia ter sido reparado.

Aqui estão alguns exemplos de programas privativos que tornam os dispositivos de hardware prematuramente obsoletos.

Se você conhece um exemplo que deveria estar nesta página, mas não está aqui, por favor, escreva para <webmasters@gnu.org> para nos informar. Por favor, inclua a URL de uma ou duas referências confiáveis para servir como comprovação específica.

  • 2021-01

    O software de gestão de finanças pessoais “Quicken” tem uma política de descontinuação, também conhecida como obsolescência programada, que é uma injustiça para os usuários. Um programa livre permitiria aos usuários controlar o software. Mas quando você usa um software privativo, você não estará no controle.

  • 2019-08

    O ChromeBooks está programado para obsolescência: o ChromeOS possui um backdoor universal usado para atualizações e deixa de funcionar em uma data predefinida. A partir de então, parece não haver suporte para o computador.

    Em outras palavras, quando você para de se ferrar pelo backdoor, começa a se ferrar pela obsolescência.

  • 2019-03

    O supermercado britânico Tesco vendeu tablets que estavam amarrados ao servidor da Tesco para reinstalar as configurações padrão. Tesco desligou o servidor para modelos antigos, então, agora, se você tentar reinstalar as configurações padrão, eles serão inutilizados.

  • 2018-10

    Apple e Samsung deliberadamente degradam o desempenho de telefones antigos para forçar usuários a comprar seus novos telefones.

  • 2017-06

    A Apple vai parar de corrigir erros em modelos mais antigos de iCoisas.

    Enquanto isso, a Apple impede que as pessoas resolvam os problemas sozinhas; essa é a natureza do software privativo.

  • 2016-04

    O Revolv é um dispositivo que gerenciava as operações da “casa inteligente”: trocar luzes, operar sensores de movimento, regular a temperatura etc. Seu software privativo depende de um servidor remoto para executar essas tarefas. Em 15 de maio de 2016, Google/Alphabet intencionalmente inutilizou-o desligando o servidor.

    Se fosse um software livre, os usuários teriam a capacidade de fazê-lo funcionar de novo, de maneira diferente, e então teriam uma casa que respeita a liberdade em vez de uma casa “inteligente”. Não permita que o software privativo controle seus dispositivos e os transforme em tijolos de US$ 300,00 sem garantia. Insista em computadores independentes que usem apenas software livre!

  • 2016-01

    A impressora 3D “Cube” foi projetada com DRM: ela não aceita materiais de impressão de terceiros. É o Keurig das impressoras. Agora ela está sendo descontinuada, o que significa que eventualmente materiais autorizados não estarão disponíveis e as impressoras podem ficar inutilizáveis.

    Com uma impressora que obtém a certificação Respects Your Freedom, esse problema não seria nem mesmo uma possibilidade remota.

    É lamentável que o autor daquele artigo diga que não havia “nada de errado” com o design do dispositivo em restringir os usuários em primeiro lugar. Isso é como colocar um aviso “me engane e me maltrate” no seu peito. Devemos saber melhor: devemos condenar todas as empresas que se aproveitam de pessoas como ele. Na verdade, é a aceitação de sua prática injusta que ensina as pessoas a serem capachos.